quinta-feira, 12 de junho de 2008

Crônica




Na crise dos 40
Um certo “baixinho”disse, durante o lançamento de seu DVD nessa segunda-feira, em um restaurante na Barra da Tijuca, que vai se aposentar oficialmente. Será mais um capítulo dessa novela sem fim?! Digo assim porque Romário anunciou que iria se aposentar quando fizesse seu milésimo gol. E fez, com a camisa do Vasco. vangloriou-se desse mérito que até então pertencia somente ao rei Pelé. No final das contas Romário está na praça até hoje quase um ano depois do feito que aconteceu em maio de 2007. Que o futebol é o esporte mais popular do Brasil todos nós já sabemos, mais sua essência talvez esteja se perdendo com o tempo. Os clubes de futebol são verdadeiras multinacionais, que visam o lucro todo o tempo e o tempo todo,não tem escrúpulos para com o pobre do torcedor que, quer oferecer seu coração e seu afinco mais acaba tendo que oferecer sua carteira. Quanto será que estava custando uma camisa comemorativa do milésimo gol de Romário?! Chute, pois chute bem alto o preço, igualmente ele está fazendo com seu trunfo fenomenal como jogador de futebol, financiando a festança do merch comercial que assola o futebol. Sua estratégia de marketing chega a cansar a beleza com certo modelo manjado de vai –num vai! Já passou até por técnico nesse meio tempo, deitou e rolou com o Vasco que é um clube por qual diz ter muito carinho. Romário tem seu merecido reconhecimento. Foi um dos melhores centro-avantes que o Brasil já teve, foi protagonista da festa do tetra em 94 e fez 1.000 gols, quer dizer, 1.000 não! Fez 1.002, 2 bastardos que quebraram todo um esquema montado para a grande festa do milésimo. O baixinho quarentão tem esse direito? usar de sua já calejada glória para perambular em volta dos gramados movimentando milhões tendo o torcedor com contribuinte, com o velho discurso pré-óbito de que está arrependido das besteiras que falou e fez? Madre Teresa de Caucutá também não cabe na pele de um jogador marrentinho e bom de bola que nos deu muitas alegrias nos gramados, jogando bola de verdade e não usando luvas de pelica para bater a carteira de torcedores e fãs cegos de tanto replay de um filme que já deveria estar bem guardado e empoeirado. Sobre as propostas que anda recebendo de vasco e flamengo referente ao jogo final de sua carreira, provavelmente vai sobrar para o urubu, que é quem gosta de carniça!

Noções e Ganchos Para Lembrar Sobre Ética

jornalista investigativo precisa evitar ao máximo agir como um lacaio dos erros do sistema, agindo de má fé, desonestamente e por cima da lei usando uma identidade falsa, da mesma forma que um policial precisa evitar usar sua arma. Mais isso hoje em dia é normal e aos quatro holofotes pra que todos vejam , a atividade de ocultar um microfone se infiltrar em organizações usando identidades falsas é usada sem nenhum pudor e ainda em alguns casos a infiltração é contada com a maior naturalidade como se fosse uma medalha de honra ao mérito e ainda é usada para divertir as pessoas

Noblat – “costumamos dizer que, enquanto médico pensa que é deus, jornalista tem certeza. Jornalista não é deus e não está acima da lei.”

Caso stephen glass – jornalista que inventava estórias bem boladas e bem escritas que passaram despercebidas por anos pela redação de uma das maiores revistas do eua

Caso orson wells – radialista que ao omitir que estava sendo apresentada um peça de teatro no estúdio, enganou mais de 1 milhão de ouvintes causando pânico nos estado
Unidos

Caso boa noite boa sorte: jornalista que desafiou um político com nada mais que a verdade, durante a caça-as-bruxas comunista no eua

Caso veja – luis nassif que com a cara e a coragem desafia a campanha editorial da veja
Criando um dossiê com os “podres” da revista, incluindo tráfico de influência,troca de favores e difamação.

Código de ética dos jornalistas brasileiros – capítulo III ; da responsabilidade profissional do jornalista art. 11 : o jornalista não pode divulgar informações :
III – obtidas de maneira inadequada,por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração.

1968: O Ano Que Não Terminou. Zuenir ventura - resenha


Quem sabe faz a hora
A imprensa não esperava que aquela festa da casa da Helô, rito de passagem para 68, fosse traduzir com tanta nitidez a essência da revolução ocorrida naquele ano.O livro de Zuenir Ventura descreve, com riqueza de detalhes, fatos que marcaram um ano conturbado, que funcionou como um grito de liberdade após quatro anos antiquados e engavetados no contexto brasileiro. A passeata dos 100 mil mobilizou a massa popular fazendo com que o governo acreditasse que não era somente o romantismo e utopia jovem que ia encabeçar um luta contra a repressão do estado. Zuenir vai além. Mostra o funcionalismo do PCB que ajuda o leitor a perceber qual era a carta na manga do partido e outras organizações para instigar a opinião pública e fazer com que o povo fosse às ruas. As mulheres em geral, não só as feministas, também arregaçaram as mangas e quebraram tabus. Essa tal revolução sexual dava nova forma a mente feminina. Elas passaram a se sentir mais à vontade com o corpo a ponto de começarem a usar pílulas e adotarem a nudez, o divórcio e a idéia de não ter que dar à luz uma criança indesejada. Mais um boom de tendências comportamentais e culturais.A revolta e ódio pelo assassinato do estudante Edson Luís, batalhas campais corpo a corpo na conhecida “sexta –feira sangrenta”, deixavam claro o comprometimento e fervor a defender ideais em torno de movimentos arbitrários da mobilização popular. As esquerdas também se confrontavam como se quem ganhasse já fosse bater em um grande cachorro morto chamado capitalismo, assim vê-se o tamanho dessa dimensão à tendência revolucionária e reformista que tomava o Brasil. Foi a proporção que vinha tomando a revolução que levou o governo a uma atitude radical e desesperada: o ato institucional 5, que perseguia opositores do regime e deixava a imprensa e outras mídias sob forte censura. O ano não terminou, segundo Zuenir, que viu e participou ativamente dos acontecimentos, pois no tempo em que os sonhos começavam a se realizar e até as utopias deixavam de ser utopias um ponto final foi colocado cedo demais. “A violência, que o marechal Costa e Silva confessou ter sentido ao editar o AI-5, ia deixar de ser uma figura de retórica. A partir do dia 13 de dezembro de 1968, ela se abateria de fato sobre a alma e corpo de toda uma geração”.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

saudações

sou Thiago Alves de Ramos,estudande de jornalismo e postarei textos aqui passando a me policiar sobre erros,conteúdo, reflexões e na escrita propriamente dita com a ajuda dos leitores.